segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A ORIGEM DO TAIDOKAN KARATE CLUBE - Centro de Estudos de Artes Marciais


Fundado em 21 de outubro de 1987

A história do surgimento do TAIDOKAN se entrelaça um pouco com a biografia de seu idealizador e um dos fundadores, Wellington França, como ativista politico, cultural, comunitário e desportista na Cidade de Deus. No entanto, nosso foco está na instituição e nos fatos mais relevantes. 

Foram mais de vinte os fundadores entre alunos e seus familiares que contribuíram com suas vidas, o registro desta memória. Protagonistas de uma ação política que em outubro de 2015 celebramos 29 anos de sua fundação. 


O INICIO 



A partir da segunda metade da década de setenta, diversos grupos sociais, culturais e desportivos, constituídos na sua maioria de jovens, atuam no Centro Social Urbano (na ocasião o CSU na Cidade de Deus - bairro de Jacarepaguá na zona oeste do Rio de Janeiro) na época,  mantido pela Fundação Leão XIII. 


Grupos culturais de teatro amador e dança; desportivos e de artes marciais,  produziam seminários, cursos, exposições de poesia e artesanato; concursos, competições de corridas rústicas, corridas de bicicleta, torneios de futebol, prática de montanhismo com caminhadas ao Pico do Papagaio, à Pedra Bonita, à Pedra da Gávea; à Pedra da Pena na Freguesia e à Represa do Camorim. Realizaram um Torneio de Xadrez, editavam Boletins informativos e Revistas Literárias. Algumas vezes, em parceria com o Conselho Comunitário do Gabinal e Margarida (era uma espécie de condomínio dos apartamentos) e com o Conselho de Moradores da Cidade de Deus (organização comunitária pioneira na Cidade de Deus) tais grupos sociais e culturais participavam ativamente da produção dos desfiles dos blocos carnavalescos e do Grêmio da Mocidade, bem como a Festa do Trabalhador formando uma grande área de lazer com o desvio de transito e fechamento da principal via de acesso: a Rua Edgard Werneck. 


Alguns integrantes destes grupos tornaram-se, mais tarde, professores de algumas das atividades específicas a que se dedicavam, aperfeiçoando metodologias de pesquisa, ensino e desenvolvimento destas atividades. Neste contexto (anos oitenta) grupos se tornam ONG que se tornam HISTÓRIA. 



Nos anos setenta reúne-se um grupo de jovens, adolescentes e crianças, liderado por um morador local que em razão de seu ofício na época, tinha contatos com Karate através do Sensei Tanaka e com o Professor de jiu-jitsu Oswaldo Fadda. O nome deste líder comunitário: Sergio Pinto. 

Após algum tempo de trabalho no CSU o Prof. Sérgio Pinto realizou um exame de faixa tendo sido o examinador o próprio Mestre Fadda. Neste exame se destacam vários alunos. Alguns continuaram com os treinamentos no CSU dos quais o Prof. Luiz Silva, e o Prof. Luiz Peçanha e Prof. Wellington França. Este último seguiu em busca de aperfeiçoamento de suas técnicas em outros lugares. Conheceu o Prof. João que na época era aluno do Sensei Gonzaga que lecionava Karate na Gardênia Azul (até hoje) estilo Shorini Ryu. Também havia no inicio dos anos oitenta o Prof. Marcos que participava de um movimento que pretendia criar um estilo de karate brasileiro chamado Artes Marciais do Brasil e que mantinha um grupo de crianças na Associação de Moradores da Cidade de Deus. 

Nesta época o Sensei Wellington estava tendo os primeiros contatos (1982) com o Karate Shotokan treinando com Prof. Antonio Carlos na Academia Radan. O Prof. Antonio Carlos recebia aulas do Prof. Celso Madeira, mas também do Celso Rodrigues, Mestre Sadamu Uriu e do Dr. Sohaku R. C. Bastos. 

Em 1983 o Sensei Wellington é convidado por um amigo de trabalho e também morador da Cidade de Deus para ensinar Karate aos seus filhos. Depois de muito relutar, Wellington, para se livrar de forma cortês do assédio condicionou sua disponibilidade. Concordaria em dar as aulas para os dois meninos desde que este comprasse os kimonos. Mas aconteceu o contrário. O Vicente comprou com muito sacrifício os kimonos. Assim o Sensei Wellington teve que cumprir sua palavra. 

No inicio as aulas eram no quintal da casa do pai dos alunos numa região da Cidade de Deus conhecida como Laminha. As crianças da vizinhança quiseram entrar. 



O quintal ficou pequeno e tiveram que se mudar para a travessa em frente. A Travessa Ficou pequena e foram para a quadra de Samba (uma praça próxima) do Bloco Carnavalesco Luar de Prata (extinto). Na ocasião o Professor Marco que lecionava o tal Karate do Brasil AM na Associação de Moradores procurou o Prof. Wellington informando que iria afastar-se da atividade e pediu para que este continuasse com o grupo da Associação de Moradores. Realizou-se então a fusão entre os grupos do Luar de Prata e da Associação de Moradores. 

Naquele instante, o Karate na Cidade de Deus ficou polarizado entre o Grupo da Associação de Moradores (na região das casas) liderado pelo Prof. Wellington e o Grupo do CSU (região dos apartamentos) liderado pelo Prof. Luiz Peçanha. 



Em 1984, Sensei Wellington, por conta das aulas na Associação  recebe uma Moção proposta na Sala das Sessões na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro (publicada no DCM – Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 13 de setembro de 1984) pelos serviços prestados à comunidade como educador de artes marciais.

A SEGUNDA ERA DO KARATE NA CDD 

Em maio de 1985 Sensei Wellington conhece Sensei Alcyne Machado de Góes Soares que o convida para regularizar o grupo de karate da Associação o que é feito a partir de outubro do mesmo ano iniciando uma nova era do Karate na Cidade de Deus. 

Neste período 1985 – 1987 os alunos de da Cidade de Deus começam a participar de diversos torneios regionais (interclubes) e um dos torneios realizados pela FKERJ sempre pelo Carioca Esporte Clube. O Carioca, filiado à FKERJ, sob a supervisão do Sensei Alcyone, congregava vários grupos e academias que na época eram impedidos de se filiar à FKERJ, muito mais por restrições relacionadas a diapositivos legais e regulamentares do que políticas. Alguns Grupos e seus respectivos responsáveis: Academia Hugo Mello (Largo do Machado): Prof. Alcyone, Academia Radan e Good Machine (Jacarepaguá) Prof. Antonio Carlos; Carioca Esporte Clube, no Jardim Botânico, Prof. Matera; Associação de Moradores da Cidade de Deus, Prof. Wellington França. (dentre outras agremiações...). 


Certa feita, para que os alunos destas organizações agregadas ao Carioca Esporte Clube pudessem participar de uma competição organizada pela FKERJ, teriam antes disputar uma vaga numa espécie de competição interna realizada no CEC. 

Na ocasião a Cidade de Deus contava com um número expressivo de alunos e atletas. 



Cabe destacar um período existente entre o inicio das atividades no Luar de Prata até o momento da transferência para a associação de moradores. 


Na ocasião, alegavam as crianças que moravam em áreas distantes do Luar de Prata e mesmo da associação ter dificuldade de trânsito livre. Alguns grupos de bandidos da época separavam a CDD em uma espécie de feudo e eventualmente surgiam certas desavenças que algumas vezes só conseguiam ou pensavam conseguir resolver mais pelo confronto bélico do que pelo diálogo... E já que as crianças não podiam atravessar “fronteiras” surge a solução de criar núcleos itinerantes, deste modo o Sensei Wellington realizou treinamentos nas instalações do atual CVT/CEFET (na época Colégio Jose de Alencar) e na residência da Professora Cleonice Dias, numa  rua próxima de onde hoje fica o Conjunto Tijolinhos. 


A TERCEIRA ERA: 1987-1997

PREPARAÇÃO PARA UM CAMPEONATO DA FKERJ NO CLUBE DE SARGENTOS DA AERONÁUTICA.

Havia cerca de vinte candidatos aptos. Pouco mais da metade conseguiu participar da seletiva. Somente três puderam participar do campeonato da FKERJ no Clube dos Sargentos da Aeronáutica em 1987. Todos chegaram às finais nas suas respectivas categorias. 

Na época, alunos e familiares eram motivados a participar do planejamento e da avaliação de cada evento. 

Foram necessárias poucas reuniões nas quais se chegou à conclusão que havia um imenso potencial dos alunos da Cidade de Deus. Que se continuassem  submetidos ao critério de seleção, teriam sempre a maioria excluída. Que havia um sentimento generalizado de se inverter a lógica que lhes era imposta. E que para tal um dos primeiros passos seria tentar o registro da Associação de Moradores da Cidade de Deus junto a FKERJ. 



Feito um estudo de viabilidade, ficou constatado que para que a Federação pudesse aceitar a AMCD, esta teria que conter em seus estatutos um dispositivo (artigo, ou parágrafo) caracterizando-a como mantenedora da prática de KARATE. Para tal teria que existir vontade política da diretoria da AMCD, convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária para alteração do Estatuto e outros procedimentos. Na época, tais mudanças eram vistas como impraticáveis. 
Surge então a opção do Grupo de Alunos, responsáveis e instrutores se constituírem juridicamente. Eis que então funda-se em 27 de outubro de 1987 o TAIDOKAN KARATE CLUBE – Centro de Estudos de Artes Marciais. 



No mesmo mês a ONG tem seu Estatuto Social registrado no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas e paralelamente obtém registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas da Receita Federal, CNPJ. Estava então consolidado o marco para inicio da terceira era do Karate na Cidade de Deus. 



Esta fase coincide com os primeiros anos de fundação do TAIDOKAN. 



Já existia de fato um grupo organizado, mas ainda não havia uma identidade própria. Assim, em 1985 realizamos a primeira mostra de Artes Marciais. Cotávamos na ocasião com a presença, alem do karate representado pelos dois principais grupos (CSU e AMCD); a Capoeira, representada pelo Grupo Ariri, sob a liderança do Mestre Derli. E o Kung-Fu representado por Antonio Carlos Duarte Cavalcanti. 

No período de 1985 a 1987 nosso grupo inicia uma série de dinâmicas objetivando a criação de uma logomarca, cores e tipo de uniforme para apresentações e principalmente do NOME. Todas as sugestões e todas as idéias eram acatadas e em seguida escolhíamos aquelas que mais se pareciam com nosso propósito: Sermos uma escola alternativa, um caminho de preparação de seus integrantes para a VIDA! 



A partir de 1987, com a legalização do TAIDOKAN (registro do estatuto no cartório de registro Civil de Pessoas Jurídica, obtenção do CNPJ, cadastro no CRD – Conselho Regional de Desportos e FKERJ). Iniciamos uma nova etapa. 

Primeiro, realizamos uma parceria com o Prof. Luiz Pessanha que lecionava no CSU – área dos apartamentos. Não tínhamos a intenção de que ele descartasse o estilo que estava praticando, mas que conhecesse o SHOTOKAN e suas possibilidade virem a ser potencialidades com sua adoção. Realizamos então um programa intensivo de adaptação sob a Supervisão do Sensei Alcyone. Surge então, de forma espontânea uma grande unidade entre as duas escolas. Inicialmente, os Alunos do Prof. Pessanha estavam participando dos eventos com o nome de nossa organização, mas nossa meta seria a de incentivar que criassem sua própria organização. O que foi feito tempos mais tarde, mas aqui já é outra história. 

De 1987 até 1997 foram dez anos de grandes conquistas e muitas viagens dentre as quais destacamos: 



COMPETIÇÕES REGIONAIS
  
Participamos de eventos organizados por professores que atuam em Angra dos Reis, São Pedro de Aldeia. Estreamos nossa participação em 1992 no ZENDOKAN - XVI TORNEIO DA INDEPENDÊNCIA do Prof. Valdeci João de Lima. E nos anos seguinte 94 e 95. 


TREINAMENTO EXTERNO E PASSEIOS

Uma vez por mês participávamos de um treinamento externo, fosse na Sede Campestre do Sindicato dos Bancários, em Jacarepaguá, no Trevo do Cebolão, no Bosque da Barra ou nas areias das praias do Grumari, da Barra ou das Praias de Cabo Frio. 

Realizávamos caminhada a Pedra Bonita e à Pedra da Gávea. 



ALUNOS APRENDIAM PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS PRÓPRIOS

COPAS INTERNAS
Realizamos três edições de competições internas, COPAS I II E III em 1988, 1993 e1994. Eram na verdade Festivais. 

TORNEIOS INTERCLUBES COM ACADEMIAS PARCEIRAS

Realizamos dois Torneios Interclubes. 


TORNEIO TAIDOKAN/SESI DE KARATE INTERCLUBES

Em 22 de outubro de 1995 no SESI de Jacarepaguá, por ocasião do Centenário do Tratado de Amizade Brasil-Japão.

O segundo  BANDEIRANTE INTERCLUBES DE KARATE no BANDEIRANTES TENIS CLUBE em 18 de maio d 1997.


Nos dois eventos, todos os alunos participaram desde o planejamento, até a avaliação final que sempre fazíamos após cada atividade. Ou seja, os praticantes eram motivados a desenvolver duas habilidades básicas alem do KARATE. 

l. Senso de pertencimento. Eles sabiam o tempo todo que o TAIDOKAN era deles e que eles pertenciam ao CLUBE como que numa simbiose. 

2. Emponderamento. Eles sabiam que tinham o poder de administrar e tomar decisões. Que suas decisões seriam sempre objeto de debate, reflexão e acatadas por uma diretoria colegiada da qual faziam parte. Suas opiniões eram respeitadas. Assim passavam a compreender que para o conjunto avançar haveriam de abrir mão de algumas coisas, que isto era o exercício da busca do consenso. Ou seja, avançar nos pontos comuns e continuar estudando os pontos divergentes. Aprendiam na pratica a diferença entre consenso e unanimidade e que esta última nem sempre é possível, ou mesmo desejável. 


TORNEIO INTERCLUBES TAIDOKAN – O EVENTO QUE REPRESENTOU UM MARCO NA SUA HISTORIA E NA VIDA DE SEUS INTEGRANTES 


O evento estava sendo planejado desde I COPA INTERNA. Esta a as duas edições seguintes era uma forma de aprendizado de como competir e como organizar, produzir e administrar um evento que contasse com a presença de outros clubes que faziam parte do que podíamos chamar de Liga das Agremiações sob a supervisão do Sensei Alcyone. O Prof. Alcyone Machado de Góes Soares criou a AMGS em 4/08/1989. 
Com dois meses de antecedência estávamos consolidando e fechando os últimos acertos na obtenção e apoio, parceria ou patrocínio para o evento. 
Semanas antes estávamos checando os últimos detalhes que incluíam a produção de um roteiro para a entrada de cada equipe representantes das agremiações convidadas: a escolha da trilha sonora com temas musicais para cada delegação e uma exclusiva para acompanhar a entrada da anfitriã: O TAIDOKAN. A música escolhida foi, FORTUNA IMPERATRIX MUNDI trecho da ópera CARMINA BURANA, por Carl Orff. 


Na noite anterior caiu um temporal. Na manhã do dia 22 de outubro de 1995 a maior parte dos alunos estava desmotivada. Eles não acreditavam que o evento poderia ser realizado por causa da chuva naquela madrugada. Muitos estavam tristes. Alguns mais abnegados estavam pernoitados. No dia anterior, uma equipe estava limpando e marcando os kotos com fitas crepe. Outra equipe estava terminando de preparar as placas com os nomes de cada agremiação. Uma terceira estava encarregada de se concentrar com os atletas pequeninos e seus pais. Os poucos que compareceram no horário confirmado tiveram que sair em campo, buscando as outras equipes de trabalho que também eram atletas graduados. 


Na manhã do dia 22 de outubro de 1995 o Ginásio do SESI DE JACAREPAGUA foi sendo aos poucos ocupado por um grupo que cada vez crescia mais, de alunos, professores e familiares. E quase que de repente o que parecia ser um fracasso se transformou em magia. Todas as dezessete agremiações convidadas estavam presentes. Cento e cinqüenta atletas. 

Após a entrada de todas as agremiações, a execução dos hinos nacionais do Japão e do Brasil com o hasteamento das bandeiras das duas nações. O cerimonial do hasteamento das bandeiras nacionais do Japão e do Brasil e das bandeiras do Município do Rio de Janeiro e do SESI foi executado pelo Grupo de Escoteiros do Mar, sob a responsabilidade da Chefe Nádia do Grupo 25. pertencentes à União dos Escoteiros do Brasil. 

Grandes e pequenas marcas locais prestigiaram o evento com seu apoio: O SESI cedeu o ginásio e suas instalações sanitárias. O INSTITUTO ORTOPÉDICO DE JACAREPAGUA disponibilizou um médico. Parte das premiações cedidas pela Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. A Escola Municipal José Clemente Pereira emprestou as bandeiras do Brasil e do Município do Rio. A TORAH doou kimonos para sorteio, as mesas e cadeiras emprestadas pela SCHINCARIOL além de outras contribuições feitas pela Gerencia da Loja da Taquara do McDonald’s e HELEN FOTO. 
Nosso DOJO, anfitriã ultima no desfile de abertura na volta olímpica cerca de oitenta atletas, ao som de FORTUNA da opera CARMINA BURANA foi arrepiador.
Assistir Ailton Jocelino, jovem negro, pobre, de pouca escolaridade primeiro aluno graduado faixa preta por nossa escola comandar o cumprimento geral diante de quase duzentos praticantes de karate entre atletas e professores...


A partir de meados de 1997 o clube desativa seu DOJO matriz, sediado na ocasião no prédio da Associação de Moradores. Contudo, durante todo o período de hibernação de sua existência como formador de lideranças e estudiosos das artes marciais, seus pioneiros continuaram a saga de estudar e ensinar, alguns formando novos DOJO outros investindo e alavancando suas carreiras profissionais e constituindo família.


Juliana, Celso, Sensei Wellington e Rodrigo
em Copacabana.
fto de Moog para PRO Internacional, uma publição da Merck 
2003.

3 comentários:

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  2. A primeira ONG, clube de karate e ao mesmo tempo um centro de estudos de Artes Marciais criada na Cidade de Deus, bairro e favela localizado na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, aconteceu com o protagonismo de crianças, jovens e suas famílias.
    Experiência ousada e ainda hoje, considerada como uma inciativa de vanguarda, quando estimulamos e registramos práticas e diálogos que respeitam e consideram a opinião das crianças no processo de construção de politicas publicas de qualidade de todos para todos.

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  3. Eu também estava no exame de graduação que teve a presença do grande mestre de Jiu-Jitsu Oswaldo Fadda! Lá recebi minha primeira graduação na Arte das Mãos Vazias. Tempos extraordinários!!
    Osu!

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